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Home Trade Finance

Introdução ao Trade Finance

Fabio Accunzo by Fabio Accunzo
junho 16, 2021
in Trade Finance
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trade finance
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Entenda o que é Trade Finance e quais as melhores soluções para o exportador e importador.

Naturalmente uma dúvida que surge na exportação ou importação de mercadorias ou serviços é como será realizado o pagamento. O exportador quer receber antes de embarcar, e o importador pagar somente após receber a mercadoria ou ter o serviço concluído. 

Neste momento aparece o Trade Finance como ferramenta para cobrir estes intervalos de incertezas, e também como fonte de recursos para atender a necessidade de capital de giro do exportador ou do importador. Este termo é utilizado para representar as diversas ferramentas de financiamentos e instrumentos de crédito e mitigação de riscos relacionados às atividades de exportação ou importação.

O Trade Finance busca diminuir ou transferir o risco da operação comercial para o sistema financeiro, sejam bancos, fundos ou fintechs. 

Para tornar a operação de financiamento viável, o Trade Finance acompanha o curso da mercadoria da origem ao destino, utilizando a própria mercadoria, seus recebíveis, ou os recursos oriundos da  operação como garantia para viabilizar o financiamento. 

Porém esta operação muitas vezes tem um custo mínimo, que pode torná-la inviável para empresas de menor porte. Nesta hipótese surgem alternativas aos métodos tradicionais de financiamentos, mais eficientes e que olham a operação como um todo, utilizando plataformas tecnológicas com capacidade para realizar análises mais aprofundadas do perfil do exportador, do importador, e da operação comercial em si. Este ponto será discutido mais adiante em um capítulo sobre plataformas digitais.

A operação de Trade Finance costuma envolver a participação de um ou mais exportadores, um ou mais importadores, e um ou mais agentes financeiros. Dentro desta relação, alguns detalhes são importantes: o contrato comercial entre exportador e o importador, os documentos relacionados a operação (ordem de compra, fatura, documento de embarque, packing list, certificado de origem, entre outros) e a modalidade de pagamento (carta de crédito, pagamento antecipado e pagamento mediante entrega da mercadoria)

Neste artigo vamos explorar algumas possibilidades para viabilizar o crédito e o financiamento nas operações de Exportação, utilizando as ferramentas do Trade FInance.

O que você lerá neste artigo:

Índice

  • Exportação: financiamento pré-embarque
  • Exportação: pós-embarque
  • Onde buscar as soluções de financiamento

Exportação: financiamento pré-embarque

O grande desafio do empresário brasileiro ao buscar o mercado externo é naturalmente o entendimento se o seu produto ou serviço será competitivo e atrativo em outros países. Passada esta fase, outro aspecto muito importante está relacionado ao financiamento e gestão dos riscos financeiros dentro do processo de exportação.

As vendas internacionais têm ciclos de recebimento superiores às vendas domésticas. Desta forma, mesmo que um exportador receba a vista, terá um desencaixe no seu fluxo de caixa de no mínimo 30 dias, levando em conta os prazos de compras de insumos, produção, logística local e internacional. E neste momento o Trade Finance entra para solucionar estes desencontros de caixa.

No Brasil a fase pré embarque pode ser financiada através das linhas de financiamento denominadas ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), e NCE (Nota de Crédito à Exportação). Nestas modalidades, o exportador capta os recursos indexado à moeda de sua exportação, oferecendo os recebíveis da própria operação, com a possibilidade de acessar taxas de juros competitivas do mercado internacional. 

Já Exportadores maiores podem ter acesso ao Pré Pagamento de Exportação, linha de financiamento com prazos mais extensos, taxas ainda mais competitivas, e volume maiores. Neste caso, os recebíveis de exportação vinculados à operação podem ser alienados para tornar a operação ainda mais atrativa.

Ainda no Pré-embarque, o BNDEs oferece o Exim Pré-embarque, uma alternativa de linhas de crédito para a Exportação competitiva, que atende micro, pequenas, médias e grandes empresas brasileiras.

Para obter mais detalhes sobre estas linhas, acesse os websites do Banco do Brasil,  BNDEs e DesenvolveSP.  

Muitas vezes a operação de financiamento não se enquadra dentro das condições que os bancos públicos ou privados exigem, e neste momento há necessidade de estruturação de uma proposta específica e busca de outras alternativas de financiadores.

Ainda dentro do período pré embarque, existem as linhas mais estruturadas, que serão exploradas em futuros artigos.

Caso queira conhecer um pouco mais destas linhas de crédito fale com a Ocean360.

Exportação: pós-embarque

Após o embarque de mercadoria, ou mesmo a prestação do serviço, o pagamento pode ocorrer à vista, ou à prazo, de acordo com as condições comerciais pactuadas entre as partes.

Neste ciclo, é possível obter linhas de crédito tanto no mercado local, como internacional. No mercado local, pode-se acessar o ACE (Adiantamento sobre Crédito Entregue), linha semelhante ao ACC. 

Há também a possibilidade de antecipação dos recebíveis via Factoring ou Forfaiting. No Forfaiting, os recebíveis são comprados por um agente financeiro, sem recurso contra o exportador, antecipando o valor futuro do recebível pela taxa de desconto pactuada. 

Já no Factoring,  o agente financeiro compra os recebíveis do exportador baseando-se na garantia de pagamento de um parceiro financeiro no país do importador. Nesta modalidade geralmente os valores cobrados são menores, e com maior volume de faturas. Ambos podem atender a sua necessidade de antecipação de caixa, e devem ser acessados de acordo com as características da sua operação

Estas duas modalidades são menos utilizadas no Brasil, por falta de conhecimento, e mesmo oferta de alternativas locais. Porém pode ser uma boa opção para aqueles Exportadores que querem gerar liquidez a partir dos seus recebiveis internacionais.

Onde buscar as soluções de financiamento

Trade Finance

O Trade Finance é uma área menos dominada pelos empresários brasileiros, até pela baixa tradição de Exportação do país, principalmente nas Micro, Pequenas e Médias Empresas. Via de regra, quando as empresas deste porte começam a exportar, buscam linhas não adequadas e pouco competitivas com seus agentes financeiros. E as propostas oferecidas costumeiramente vinculam a necessidade de garantias reais para a obtenção dos recursos, e nem sempre linhas vinculadas à Exportação.

Desta forma, o empresário deve ficar atento não somente às linhas mais conhecidas e oferecidas pelos maiores bancos, mas realizar um estudo mais amplo de outras possibilidades que podem existir no mercado local ou internacional, seja via fundos, fintechs, trading companies, ou boutiques especializadas. 

A obtenção da linha de financiamento, está diretamente relacionada ao perfil de crédito da empresa, qualidade das informações oferecidas, garantias envolvidas, grau de relacionamento entre as partes, e aos riscos envolvidos na operação de financiamento. 

Por exemplo, muitas vezes o exportador brasileiro pode ter um importador grande, com um perfil de crédito muito bom, e se basear nesta contraparte para viabilizar a operação de financiamento. Ou pode-se contratar um seguro de crédito à exportação que dê cobertura ao risco de pagamento dos seus importadores, e desta forma facilitar a obtenção de crédito junto aos agentes financeiros.

Desta forma, o empresário deve ficar atento não somente às linhas mais conhecidas e tradicionais, mas realizar um estudo mais amplo de outras possibilidades que podem existir no mercado local ou internacional, seja via fundos, fintechs, trading companies, ou boutiques especializadas, ou mesmo pelos bancos estatais.

E a preparação para a obtenção dos recursos, vai além do conhecimento das potenciais fontes. Deve-se estar preparado com um bom material para o pedido, que engloba o plano de negócios da empresa, realizações passadas, perfil das pessoas na gestão do negócio, balanço financeiros dos últimos 3 anos, projeções futuras dos números, e uma proposta bem elaborada dos recursos a serem captados.

Deve-se ter em mente que o credor precisa ter clareza da capacidade técnica, operacional, financeira e gestão da empresa e dos seus gestores de gerenciar da melhor forma os recursos captados, e desta forma, pagá-los dentro do cronograma pactuado. 

Nos próximos artigos vamos explorar outras ferramentas de captação e gestão de riscos para viabilização das operações de Comércio Exterior.

Caso queira obter mais informações entre em contato com a Ocean360.

Tags: jornada do exportadorrecebíveis internacionaissoluções financeirastrade finance
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Fabio Accunzo

Fabio Accunzo atua há 25 anos nas áreas de tecnologia e no mercado financeiro. Mentor e investidor-anjo de algumas startups, atualmente é sócio fundador da Ocean360.

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Comments 2

  1. Wagner Antonio Nahur says:
    4 anos ago

    Excelente artigo, quero continuar rebendo material informativo . Empresa SCAB comercio importação exportação e serviços eireli CNPJ 01.248.315/0001-15

    Responder
    • Rafael Cifu says:
      4 anos ago

      Obrigado pelo feedback e contato, Wagner! Ficamos felizes em saber que você gostou. Em breve, faremos contato contigo. Abs

      Responder

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