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Home Sustentabilidade ESG

A Agenda para Crescimento das Finanças Climáticas

Carlos Costa by Carlos Costa
novembro 9, 2021
in Sustentabilidade ESG
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Economia verde e finanças climáticas

Como atuar para que haja o crescimento das Finanças Climáticas.

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O “caminho rumo às baixas emissões de gases do efeito estufa e de desenvolvimento resiliente ao clima” é uma estrada longa e tortuosa.

No artigo “Agenda sustentável sob o olhar da aprendizagem”, você verá que a definição de “fluxos financeiros consistentes” não tinha um alinhamento tão claro, tendo as ações de crédito e investimentos sido gradualmente motivadas por uma crescente regulação e estabelecimento de guias e métricas.

Índice

  • Acordo de Paris
  • A Agenda para Crescimento das Finanças Climáticas
  • Recomendações dos relatórios para uso das finanças climáticas
  • Como atuar para que haja o crescimento das Finanças Climáticas

Acordo de Paris

O Artigo 2.1 c do Acordo de Paris compromete todas as partes a fazer fluxos financeiros consistentes com um caminho rumo a baixas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e de desenvolvimento resiliente ao clima. Todavia, está cada vez mais claro que o fluxo financeiro precisa de um alinhamento transparente e com metodologia comparável para que as decisões de risco sejam bem avaliadas e gerenciadas, algo que já está sendo amplamente discutido e será objeto de agenda própria durante a COP 26 em Glasglow que está em andamento.

A Agenda para Crescimento das Finanças Climáticas

Quando se fala no volume de recursos visando a transição climática, fala-se na casa dos trilhões ainda que as previsões de diferentes organismos possam divergir.

Em primeiro lugar, vale definir Finanças Climáticas e queria usar como base um estudo recente publicado pela Climate Policy Initiative denominado Global Landscape of Climate Finance 2021.

Em resumo, refere-se aos financiamentos concedidos por entes públicos (bancos ou entidades financeiras de desenvolvimento, bancos estatais, organismos multilaterais e governos, majoritariamente) e entes privados (bancos privados, corporações e entidades familiares ou indivíduos majoritariamente.

Durante o ano fiscal 2019/2020, este volume totalizou USD 632 bilhões, divididos entre USD 321 bilhões (51%) por entes públicos e USD 310 bilhões (49%) por entes privados.

Deste volume total, boa parte (USD 384 bilhões) ou 60%, correspondem a dívida de balanço, USD 206 bilhões a financiamento para capitalização, USD 36 bilhões ao chamado grant finance ou financiamentos a fundo perdido e USD 6 bilhões vieram de outras fontes.

Cerca de 90% destes USD 632 bilhões foram destinados a chamada mitigação representada por novos investimentos em energia renovável, na maior parte, e em soluções de transportes (veículos elétricos, baterias elétricas e transporte urbano e ferroviário), ou seja, para melhorar ou mitigar os efeitos climáticos da emissão de gases de efeito estufa.

Em contrapartida, os investimentos em adaptação receberam cerca de 7% do volume de financiamento (era 5% no período anterior) sendo que agricultura e floresta receberam USD 4 bi e águas e resíduos USD 17 bilhões deste total.

Com a finalidade de atingir a meta como está no acordo de Paris, o relatório do Climate Policy Initiative projeta uma necessidade financiamento entre USD 831 bilhões, no cenário mais conservador e USD 1,9 tri, no cenário mais otimista, por ano, até 2050 para que os investimentos em fontes limpas de energia. Do mesmo modo, em outro relatório, a International Energy Agency (IEA) indica que seriam necessários, entre 2021 e 2030, USD 5,6 trilhões de financiamentos para chegar a um nível de investimentos que permitisse um aquecimento máximo de 1,5º na temperatura global e mais USD 3,7 trilhões anuais entre 2031 e 2050, distribuídos entre as diversas fontes de financiamento.

Recomendações dos relatórios para uso das finanças climáticas

O Climate Policy Initiative conclui que deve ser priorizada a relação entre investimentos climáticos e pessoas, isto é, uma transição justa levando-se em conta as necessidades das populações mais vulneráveis, os impactos mais amplos das decisões do setor financeiro de carbono zero (incluindo a taxonomia), e como o capital vai, de fato, evitar mais destruição ambiental.

O IEA, por sua vez, projeta que 90% das soluções para limitar o aquecimento global até 2050 passam pela combinação entre energia renovável, investimento em linha de transmissão, em hidrogênio verde, bioenergia e captura de carbono, onde grande parte do volume deverá ser direcionado.

Em 2050, a eletricidade será a principal fonte energia correspondendo a 50% do total do consumo frente a 21% em 2018, hidrogênio e derivados responderão por 12% do consumo em 2018 e bioenergia por 18% também em 2050 com uso residual de energia fóssil em processos de descarbonização e captura de CO2.

Ainda será necessário, segundo o IEA, observar uma tendência de mais fragmentação do mercado para absorver projetos menores, maior distribuição geográfica e operações com maior uso de tecnologia, isto é, mais intensiva em capital, mais sensíveis, entretanto a questões de retorno e a ambientes de risco.

Por fim, a chamada Nature Based Solution (NBS) também será uma oportunidade para o setor privado pois são negócios resilientes, em linha com os objetivos de desenvolvimento sustentável e onde cabem tanto financiamentos como parcerias com o setor público ou emissão de garantias, por exemplo. De acordo com o relatório State of Financing for Nature- Solutions for 2050 (United Nations Environment Program – 2021) estima-se que, em 2050, sejam necessários USD 203 bilhões anuais apenas em investimentos em reflorestamentos e USD 193 bilhões em recuperação de áreas plantadas.

Como atuar para que haja o crescimento das Finanças Climáticas

O espaço de crescimento das finanças climáticas é enorme, das formas mais variadas e o desafio gigantesco, sendo um tema para ficar atento durante as discussões da COP 26.

Nesta Conferência sobre as mudanças climáticas estão sendo abordados temas que vão desde a proteção da saúde da população contra os efeitos das mudanças climáticas até as ações que os países têm adotado para o combate às ações do clima e, em breve, voltaremos a abordar mais sobre o tema. Se você precisa de uma assessoria completa para Sustentabilidade ESG e Finanças Verdes, é só entrar em contato conosco. Na Ocean360 você conta com uma equipe completa e capacitada para prestar consultoria nesta área.

Bibliografia:

Climate Policy Initiative – Global Landscape of Climate Finance 2021

State of Financing for Nature – Tripling Investments in Nature Based Solutions by 2030 – United Nations Environment Program, World Economic Forum, ELD (Economics for Land Degradation). IRENA, 2021a. World Energy Transitions Outlook: 1.5°C Pathway.

Tags: acordo de parisagendaagenda sustentávelCOP 26crescimentoeconomia verdeESGfinanças climáticasSustentabilidade
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Carlos Augusto B. Costa é Sócio-proprietário da CBarros Costa Consultoria Ltda. Trabalhou por mais de 30 anos no mercado financeiro em bancos como Lloyds Bank, ABN AMRO Real, Santander e Sumitomo. Nos últimos 13 anos atuou em Trade e Commodity Finance, bem como operações estruturadas de exportação e importação e financiamentos multilaterais.

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